quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

A VIRADA DO JEEP DO DEDEIS EM SOBRAL

Na década de 50 , Dedeis compra um jeep 1949, bem bacana, carrinho semi-novo, empolgado , chega o sábado, tem almoço na casa da sogra. Antes dá uma passadinha no Bar Antártica para ver o Abelardinho , Moacir Moura, Manés , Abelardo Sousa, Antonino Frota , Gerrim, Prequinho , Aurélio Ponte, Manoel Artur, Magela Frota , João Alberto, Eduardo Sanford, Paulo Praxedes , Zé Nilson, Edmilson e Diro Moreira e outros. e tome cerveja.. e tome , tome ,tome, o tempo passa rápido quando olha está atrasado paro o almoço. Já meio lombrado pensa :” vou já ver MEU BEM“, paga a conta e entra no jeep, engata uma primeira e sai logo cantando pneu , lascando meio mundo , mete uma terceira tinindo e pé dentro ruma pra praça do Patrocínio onde ficava a casa do seu Costa e dona Maria Viana, chega na esquina do Palace Clube na Praça da Meruoca( O João Adeodato tava com o Chico na calçada, conversando com o Seu Felizardo), inventa de dar um cavalo de pau, aí vem o acidente; no local por obra do destino, a estória não diz se foi o Barrão ou Coelhinho , mais na hora agá o hábil fotógrafo "bate o retrato " da VIRADA do jeep. Dedeis como estava com o cinto de segurança ," dá um pulo pra fora do jeep feito um gato , novinho em folha (ficou bomzim) e não desanima, levanta, sacode a poeira e da volta por cima "
Esse "retrato" ficou para a estória, e toda vez que Dedeis mostrava para sua sogra dona Maria Viana , ela dizia: “Igí menino, coitadim do bixim”...
E para não duvidarem da minha estoria taí o "RETRATO" do carro no exato momento da VIRADA DO DEDEIS.......
“Sorri” !!


terça-feira, 23 de dezembro de 2014

DESEMBARGADOR JOSÉ MOREIRA DA ROCHA

Terça-feira, 23 de dezembro de 2014

HISTÓRIA DE SOBRAL

Conheça nossa História desta semana que conta a história do Desembargador José Moreira da Rocha, que empresta seu nome a importantes logradouros de Sobral e Fortaleza. 
José Moreira da Rocha nasceu em Sobral a 24 de maio de 1868, formado pela Faculdade de Direito de Recife, foi nomeado Promotor de Justiça das comarcas de Pacatuba, Canindé e Maranguape. Em 1891 é nomeado juiz de direito de Maranguape.
Casado com Abigail Alves do Amaral, com quem teve 3 filhos. Em 1908 foi nomeado desembargador pelo “Dono do Ceará”, Governador Antonio Pinto Nogueira Accióly.
Sucessor de Justiniano de Serpa, Moreira da Rocha foi governador do estado, eleito em 12 de maio de 1924, assumindo a 12 de julho do mesmo ano.
Foram obras de sua gestão:
Construção do Laprosário Canafistula;
Criação do Serviço de Água e Esgoto de Fortaleza;
Execução da lei que determinava a eleição para prefeitos, através do voto popular, que até então os prefeitos eram nomeados pelo governador e por isso chamados de “Intendescentes”.
Moreira da Rocha governo o Ceará numa época em que o nordeste vivia um surto de estereótipos, tornando-se uma terra de cangaceiros, beatos e coronéis.
Faleceu no estado do Rio de Janeiro a 22 de agosto de 1934.

(Por: Santana Júnior)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Bernardo Félix da silva - VEREADORES DE SOBRAL NO PASSADO

Uma das figuras mais queridas em nossa cidade, viveu para servir. Enfermeiro prático, atendia em sua bicicleta todas as classes sociais sem nada cobrar. Vereador por sete legislaturas, tinha um modo carinhoso de tratar seus cliente, tratava a todos por: "Tutuca de Biná". Deixou saudades. Seu nome Bernardo Felix da Silva.








quinta-feira, 27 de novembro de 2014

PALACE CLUB DE SOBRAL

Comitiva de autoridades do judiciário cearense em visita ao prédio do antigo Palace Club onde funcionariam as novas instalações do Fórum de Sobral que levou o nome de Dr. José Saboya de Albuquerque em 1.975.
Da esquerda para a direita: José Alcides Gomes (oficial de justiça), Dr. Luiz Girão (diretor do Fórum de Sobral), Dr. Sombra (juiz criminal), Dr. Olavo Traumaturgo (promotor de justiça), António Maurício (Toinho do cartório), Desemb. Ademar Mendes Bezerra, Desemb. Banhos Neto (presidente do Tribuna de Justiça) Desembª. Gisela Nunes da Costa, Desemb. Hugo Pereira, Dr. Santana (juiz da comarca de Fortaleza) e Dr. Gilberto Feijão (advogado).

domingo, 23 de novembro de 2014

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

PRÉDIOS HISTÓRICOS NA ÁREA DO IPHAN

e amigo, apraz-me relembrar, com mais minúcias, o que, há anos, relatei: O tio Paulo Sanford residia na Praça São Francisco, na casa onde depois morou, por muito tempo, a família do Con. José Osmar Carneiro. Paulo Sanford havia-se mudado para outra casa, na mesma praça, bem em frente à igreja, na Rua Cel Frederico Gomes, que passa em frente à cadeia, prosseguindo mais além. Bem! Paulo Sanford, em 1946/7 construiu esse bangalô, no entroncamento das Ruas Cel. Frederico Gomes com Cel. Diogo Gomes (Rua dos Cocos), em Sobral, sopé do Alto da Cadeia. Na época, um descampado que motivava, a distância, agradável visibilidade. Mudança da Praça São Francisco, erm 14.01.1948. Em 10.04.1948, dois primos amigos ali casaram: Nise Sanford, sobrinha legítima da mamãe, com Olavo Rangel, sobrinho legítimo do papai. Em 1962, Humberto Lopes, por compra, adquiriu a casa, cuja mudança foi imediata. Nesta residência encontrei também a felicidade. Com dois anos de namoro, noivei com Teresa, em 1963 e casamos na dita casa, em 18.12.1965. No amplo quintal, nossos filhos: Humberto, Fábio, Boil e Ildefonso, usufruíram de saudável infância. Transformaram um enorme tanque em piscina que, posteriormente, funcionou como criatório de peixes ornamentais. Embora tombada pelo IPHAN, foi demolida pelo poder público, em 2002/03. João Barbosa/ novembro de 2014.



Casa localizada na rua Conselheiro José Julio, nas proximidades da Praça do Patrocínio, pertencia a Francisco Estáquio da Costa, avô de Lucídio Carneiro! Hoje pertence à família do Prof. Teixeira. Via Joscel Vasconcelos

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

BECO DO COTOVELO EM 27 DE NOVEMBRO DE 2014 172 ANOS DE FUNDAÇÃO

Segundo o Livro A História de Sobral de Dom José se referiu ao Beco, desde 1842 já  era beco. Tendo assim 172 anos.
Em 1974 o Vereador Antônio Valdir Coêlho denominava Beco do Cotovelo através do Projeto de Lei 04/74 – 
     José Parente Prado foi um dos que fez uma reforma do Beco do Cotovelo Reforma - colocando um piso novo e proibindo a passagem de transportes Lei 03/91 – Projeto 004/91
Cid Gomes foi um dos últimos prefeitos de Sobral a fazer uma grande reforma no Beco do Cotovelo.
Ponto de encontro da "inteligentsia sobraleinsis".
O Becco do Cotovelo fica no coração de Sobral e tem este nome devido a sua forma com uma pequena curvatura em seu centro. É para lá que vão todos aqueles que querem saber das últimas nóticias na cidade, conversando em rodas, tipicamente masculinas, e tomando um cafezinho. Ponto de encontro de aposentados, o Beco do Cotovelo está para Sobral, assim como a Praça do Ferreira está para Fortaleza.

É considerado um dos locais mais pitorescos da Cidade, em virtude da comunicação fácil e variada dos cidadãos que para ali marcam encontro.

O Becco do Cotovelo é passagem obrigatória dos visitantes ilustres que chegam a Sobral, os quais deixam ali registradas suas presenças no Livro de Assinaturas, organizado pelos frequentadores, liderados por Expedito Vasconcelos, Presidente da Associação dos Amigos do Becco e por este eleito Prefeito do Becco.

ANTES




sábado, 15 de novembro de 2014

MERCADO CENTRAL DE SOBRAL NO CENTRO

 Promessas do prefeito Antenor Ferreira Gomes em Sobral por ocasião da inauguração do Mercado Público em 1938 
Praça da Independência - atual Dr. José Sabóia-época da demolição do mercado velho Disse por fim, o orador oficial, que o atual prefeito pretende construir para aparecer como melhoramento de sua gestão, no corrente ano, a Avenida dr. Getúlio Vargas, á Praça da Independência; reconstruir a Praça Senador Figueira; construir uma outra Praça embelezando e arborizando a frente da Santa Casa de Misericórdia- calçar a Praça Barão de Sobral –

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Histórico da Câmara de Vereadores

Sobral, 13 de outubro de 2014

Banco de dados para estudantes, estudiosos, historiadores e pesquisadores
História de Sobral Arquivo 2014

Dom José Tupinambá da Frota
Capela de Santo Antonio
A Sedição de Sobral - 1840
General Tibúrcio em Sobral
Os escravos em Sobral
A Cadeia Pública
Independência do Brasil - 1822
A 1ª Câmara Municipal na República
Relação de prefeitos de Sobral, desde 1890
Eclipse Total do Sol
A Ema da Praça do São João
Praça do Teatro São João
Estrada Sobral - Meruoca
Santa Casa de Misericórdia de Sobral
O Hipódromo de Sobral
Estrada de Ferro de Sobral
Teatro São João
Histórico da Câmara de Vereadores
Levantamento do pelourinho na povoação da Caiçara
Ingreja da Sé - Matriz de Sobral em homenagem a No...

A Cidade dividida em duas Freguesias
Por que o nome Sobral
História de SobralA Câmara Municipal de Sobral, Ceará, foi instalada quando o aglomerado recebeu a denominação de VILA DISTINTA E REAL DE SOBRAL, em 05 de JULHO de 1773, na presença do 10º. Ouvidor -Geral do Ceará, João da Costa Carneiro e Sá com a eleição de dois juízes e de três vereadores. A elevação a condição de vila foi por ordem do Governador de Pernambuco, Manuel da Cunha Menezes.

Também era facultado AOS EDÍS o direito de nomear procuradores às cortes e de representação as autoridades superiores e ao próprio rei.
No exercício de suas funções deliberativas a câmara era composta apenas do juiz e seus vereadores.
A princípio essa reunião era chamada de vereação ou conselho de vereadores, e só posteriormente o termo câmara foi utilizado para designar a reunião de vereadores sob a presidência do juiz. Quando as reuniões da câmara municipal ocorriam com os "homens bons", ou seja, a elite local, era denominada de juntas gerais.
Até meados do século XVII, as câmaras eram instrumentos de dominação política dos senhores feudais. E muitas vezes a própria Coroa portuguesa se mostrava impotente face a "rebeldia" e aos desmandos da elite agrária. O próprio rei, muitas vezes, sancionava abusos cometidos pelos representantes municipais, através do poder local (câmara), contra a população que, naquela época, era composta de índios, escravos e dos trabalhadores "livres"dependendes (exceto os índios) da nobreza fundiária.
Com a independência do Brasil e a implementação de uma política centralizada durante o império (1822-1889), a ação do poder municipal sofre uma retração. As câmaras, a partir da Constituição Imperial de 1824, perderam seu antigo poder, ficando reduzidas a corporações meramente administrativa impedidas de exercerem qualquer jurisdição contenciosa.
Foi também nesse período que Sobral, adquiriu através da Ordem Imperial de 17 de março de 1823, o status de cidade, com direito a escolher, através do voto, nove vereadores elegíveis após dois anos de residência no termo (município). A duração da legislatura passa a ser de quatro anos e a presidência da câmara era exercida pelo vereador mais votado que também acumulava a função executiva pois ainda não havia a figura do prefeito, que só se implantou no Ceará a partir de 5 de agosto de 1914, em substituição aos intendentes que, por sua vez passaram a existir em nosso estado com a constituição cearense de 1892.
O ato adicional de 12 de agosto de 1834 altera alguns artigos constitucionais com a intenção de conceder, dentro de uma filosofia descentralizadora e federalista, maior autonomia as câmaras quando mantinha a escolha dos juízes de paz através de eleições municipais. Porém, em alguns artigos o ato estava em desacordo com o princípio de autonomia de poder municipal, vez que operacionalizava uma grande subordinação das câmaras municipais as Assembléias legislativas provinciais. As mínimas autorizações como: criar ou modificar posturas, efetuar pagamentos, decidir sobre mercados, talhe de carne, cessão de imóveis, etc, eram discutidas inicialmente na Comissão das Câmaras Municipais das Assembléias Provinciais. Esta dependência se estenderia até a Proclamação da República (1889) quando a autonomia entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário foi reestabelecida.
Por ser um órgão de importância supra em um regime representativo, a Câmara Municipal de Sobral, desde a sua criação aos dias de hoje, passou por várias transformações na tentativa de adaptar-se aos novos desafios impostos aos municípios, principalmente quando o país sofreu mudanças yna sua estrutura jurídica e política.
Em alguns períodos da história política brasileira a Câmara Municipal de Sobral, foi cerceada deixando algumas vezes de legislar. O primeiro foi por acasião da instituição do regime republicano quando foi dissolvida e, em seu lugar, criado um Conselho de Intendência cujos membros eram nomeados pelo governo estadual.
O outro refere-se a vigência do Estado Novo (1937-1945) instituído por Getúlio Vargas, quando os municípios perdem a cidadania política e a sua autonomia político-administrativa, vez que as casas legislativas foram fechadas.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

ENCHENTE DE 1974 EM SOBRAL

Enchente de 1974, Praça "Coluna da Hora", lá no fundo vê-se a farmácia Santa Rita, à esquerda a loja Azteka e a padaria Coelho! Via Joscel Vasconcelos

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

BIOGRAFIA DE ANTÔNIO FÉLIX IBIAPINA DE SOBRAL - CE

Antônio Félix Ibiapina muito contribuiu para a medicina de Sobral como melhor ortopedista da cidade sem nunca ter se formado. Homem altamente prático e decidido , fato que levou a recuperar vários braços fraturados de crianças naquela época , inclusive de um irmão. Começou com animais essa sua especialidade e para tanto ele fabricava taliscas de carnaúba e prendia nas pernas e braços , fator importante para se conseguir a recuperação rápida. Sua fama foi crescendo e recebia até clientes recomendados por médicos para tratamentos dessas fraturas.
Exercia por outro lado, na Rua Ernesto Deocleciano, vizinho ao Osvaldo Rangel, a função de barbeiro-hoje cabelereiro. Tinha uma clientela conceituada e bem prestigiada pela sociedade sobralense. Antônio Félix era querido por todos os seus amigos devido sua verve ser sempre alegre. Mas, eu recordo bem , também , ele sendo juiz de partida no antigo Derby Sobralense nos anos 50, juntamente com Carlito Lopes, este juiz de chegada.
Tive a oportunidade de ser colega de turma do José Dias seu filho mais novo no Educandário São José e ser aluno da grande e competente professora Noeme Dias. Já no ginasial fui colega do Antônio Félix Filho,,inclusive terminando o ginásio junto. Com sua morte foi homenageado merecidadamente com um nome de rua na cidade.

Antônio Félix nasceu em 13 de abril de 1887 e faleceu em 1961.

Comentário de Ademir Arruda
Via Joscel Vasconcelos

sábado, 23 de agosto de 2014

Personalidades sobralenses. Aldemir Arruda

Dr. José Sabóia de Albuquerque 
Três posições de destaque ocupava ao mesmo o líder sobralense. Era o presidente da Fábrica de Tecidos, o Juiz da cidade e o chefe do Partido Conservador e com a redemocratização de 1945 ficou como Presidente da UDN de Sobral.
Nasceu de pais ricos, era filho de Ernesto Deoclesiano de Albuquerque e D. Francisca Carolina Figueira de Saboia, no dia 06 de agosto de 1871. Estudou com o meu bisavô o Prof. Arruda-Vicente Ferreira de Arruda em Sobral e conclui a Faculdade de Direito em Olinda.
No plano estadual apoiava o Desembargador Faustino de Albuquerque , para o Senado seu genro Plínio Pompeu de Saboia Magalhães e para deputado estadual José Clodoveu de Arruda Coelho. 
Para José Saboia foi uma decepção não eleger seus candidatos a prefeito e a deputado estadual. Mas com vitória do Governador Faustino , nomeou Clodoveu Arruda para Secretário Interior e Justiça e João Melo a garantia de uma futura candidatura a deputado estadual em 1950. Mesmo com o falecimento do chefe político mais importante de Sobral em 29 de abril de 1950, o candidato derrotado a prefeito de 1947 foi eleito em outubro de 1950 a deputado estadual e em 1955 nomeado conselheiro do Tribunal de Contas do Município.

João de Alencar Melo, advogado, amazonense que chegou em 1934 a Sobral como amigo de Chico Monte para trabalhar da Coletoria de Rendas. 

sexta-feira, 20 de junho de 2014

As primeiras habitações de Sobral



Ao redor da Matriz e, mais tarde, da capela do Rosário surgiram as primeiras casas da povoação, geralmente baixas, quase sempre de tijolos e cobertas de telhas, e pertenciam a pessoas de boa linhagem, das quais descende grande dos habitantes de Sobral.

Os bairros da Matriz e do Rosário formavam dois pequenos centros de atividade, que pouco a pouco foram se desenvolvendo até que se uniram mediante o aparecimento de novas ruas

Como não havia nesse tempo a preocupação do urbanismo, resultou disso a irregularidade da edificação, sem alinhamento e sem estética, sobretudo nas adjacências das supraditas igrejas.

No começo do século XIX começaram a surgir casas melhores, até mesmo sobrados de boa aparência.

Notava o ouvidor Carvalho que em 1815 só havia em Sobral um sobrado, edificado à Rua Velha do Rosário, hoje Coronel José Sabóia, em 1814, pelo Coronel José Inácio Gomes Parente.

Detrás da Matriz era a casa de Gregório Francisco de Torres Vasconcelos, que foi professor de Latim e teve larga projeção social nas terras da Caiçara.

Diziam os antigos que na mesma rua funcionara durante muito tempo a Câmara Municipal, que tempos depois transferiu sua sede para o local onde surge hoje o palacete da Prefeitura.

Depois da praça da Matriz, o trecho mais antigo da cidade é a Rua das Dores, chamada Rua do Rio, depois a Rua Nossa Senhora do Bom Parto, hoje Pe. Fialho.

Na Rua do Rio tinha a sua casa de residência o coronel Francisco Ferreira da Ponte, filho do coronel Gonçalo Ferreira da Ponte, tronco desta família no Ceará. 

Estava ela situada numa esquina, à direita de quem vindo da praça da Matriz vai à capela das Dores.

Quando o  capitão Antonio Rodrigues Magalhães passou em 1756 a escritura de doação de cem braças de cada lado da igreja, excetuou alguns chãos, entre estes o da casa do coronel Francisco Ferreira da Ponte, seu amigo.

Em seguida vêm a Rua do Rosário (Rua Velha do Rosário), hoje Cel. José Saboia, e a Rua Nova, denominada até pouco tempo Rua coronel Campelo, que construiu ali um sobrado, defronte da igreja do Rosário, e hoje Ernesto Deocleciano.

sábado, 3 de maio de 2014

RUAS E PRÉDIOS HISTÓRICOS EM SOBRAL

SOBRAL ANTIGA

Sobral 24 hsemSOBRAL 24 HORAS - Há 3 horas
Mercearia Imperial, hoje Esporte Rios na rua Domingos Olímpio! Esse Senhor na foto de cima é Sr. Gutemberg! Foto de Sarto Rios.


Palacete do Comendador José Modesto Ferreira Gomes (Latorrinha) FOTO: Joscel Vasconcelos



AVENIDA SENADOR PAULA HOJE DOM JOSÉ - ONTEM SOBRAL ESBANJAVA ÁRVORES - HOJE UMAS QUATRO ÁRVORES AINDA SOBREVIVE, NÃO MAIS NO MEIO COM CANTEIRO DA RUA, MAS DE LADO - É TRISTE A REALIDADE DE SOBRAL QUE SIGNIFICA O NOME ETMOLOGICAMENTE DE A SOMBRA DE ÁRVORES OU ABUNDÂNCIA DE ÁRVORES www.camarasobral.ce.gov.br.


Que maravilha! Antiga Praça da Sé Foto Joscel Vasconcel...


Camara Municipal de Sobral - Antiga Cadeia Pública


Ladeira do rio Acaraú, atrás da Igreja da Sé


sábado, 26 de abril de 2014

A POLÍTICA NA DÉCADA DE 80 EM SOBRAL

Em 1980, entre tantas lideranças em Sobral não tínhamos nenhuma representativa dos Ferreira Gomes.


DÉCADA DE 80

domingo, 20 de abril de 2014

SOBRAL ANTIGA - BANHO NO RIO ACARAÚ



Sobral Antiga: população sobralense tomando banho e curtindo às margens do Rio Acaraú (setembro de 1986).
Casa do Sr. Alcides Bôto na rotatória da avenida Dr. Guarany 
foto Joscel Vasconcelos

quarta-feira, 9 de abril de 2014

História de Sobral

Antiga aviação de Sobral! No fundo vê-se parte da serra da Meruoca e o seminário da UVA. foto Joscel Vasconcelo

História de Sobral

Antigo depósito da empresa Del Rio, hoje funciona a clínica "CIÊNCIAS", do Dr. Jackson. foto JOSCEL VASCONCELOS

Banco de dados para estudantes, estudiosos, historiadores e pesquisadores

História de Sobral




Antigo hotel, atualmente funciona a revenda de veículos do Sr. Tarcísio Linhares Foto: Joscel Vasconcelos
POLÍCIA DO TEMPO DO FUSCA
Causas de expansão da Vila
Ainda que não esteja bem elucidada pela historia quais os povos indígenas que habitavam a grande bacia do Acaraú, é quase certo que a ocupavam, pelo menos desde a foz até sua confluência com o rio Jaibaras, os índios Potiguaras ou Petiguaras, possuidores das terras litorâneas – do Rio Grande do Norte ao grande rio Parnaiba, entre o Piauí e o Maranhão. Por sua vez, os Tabajaras, senhores das Serras, estacionavam nos sertões intermediários dos dois rios e da cordilheira da Ibiapaba.
Nas suas adjacências campeavam as tribos tapuias dos tremembés, aldeados que foram na praia de Almofala, e os Acriús ou Ararius, fixados as margens do rio Groaíras, povoação que teve o nome de Lourenço Guimarães.
Em conseqüência da guerra Holandesa (1630-1654), várias famílias da Bahia, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, fugidas dos horrores da guerra e do ódio sectário dos holandeses, procuraram, abandonando o litoral, refugiar-se no interior cearense, estabelecendo-se primeiramente no vale do Jaguaribe, onde fundaram grandes fazendas de gado e, em seguida, levantaram bandeiras para a conquista de novos rios.
Pelo mar vieram também povoadores para o Ceará, sendo quase exclusivamente de Pernambuco, Paraíba, e Rio Grande do Norte. Desta origem, afirma o Cel. João Brigido, são as famílias que primeiro se estabeleceram na bacia do Acaraú.
As primeiras migrações nos sertões do Acaraú datam de meados do século XVII. Confirma-o uma antiga carta concedida a 8 de novembro de 1682, pelo capitão-mor Bento de Macedo Farias ao Capitão Bento da Silva, Jorge Coelho de Souza, e a outros moradores de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, em 50 léguas de terras pela costa abaixo, a contar do rio Pará ao rio Mundaú, nelas compreendida, entre outras, a bacia do Acaraú.
É de opinião de Antônio Bezerra que o primeiro ponto habitado da região de Sobral deveria ter sido a povoação do Riacho Guimarães, onde já em 1712 existia uma capela.
Os povoadores da Ribeira não podiam ter outra procedência, pois já em 1683, aos 23 de setembro, Manoel Góes e mais seis companheiros, naturais da capitania de Pernambuco, cujos apelidos eram Pereira Almeida, da Ruda, Abreu, Fernandes, Vasconcelos, todos troncos de famílias que ainda existem na região, obtiveram do Capitão –Mor Bento de Macedo uma cota de sesmaria de três léguas de terra para cada um, começando pelo rio Acaraú, perfazendo ao todo vinte e uma léguas de terra, estendendo-se mais ou menos da sesmaria até o local onde foi edificada a povoação do Riacho dos Guimarães. Porem, antes destes o Capitão Felix da Cunha Linhares já havia se fixado a margem direita do rio Acaraú, onde mais tarde fundou a povoação de São José.
A fundação da cidade parece proceder do movimento que ainda hoje se nota em casos idênticos nos núcleos de população, que se vão formando através dos tempos. Havia poucos sacerdotes naquele tempo; era forçoso aproveita-los, quando por estas paragens surgia algum em missão a mandado do Bispo de Pernambuco (Olinda), a cuja diocese pertencia o Ceará.
Esta foi, sem duvida, a origem da cidade de Sobral que, colocada ponto de intercessão das estradas que vinham das praias e das serras situadas a leste, se dirigiam à fértil região da Ibiapaba. Tinha ainda a seu favor a proximidade da Serra da Meruoca, de clima ameno, que a abastecia de cereais e cana-de-açúcar, encontrando nelas os elementos para subjugar às povoações mais antigas de São José e do Riacho dos Guimarães, tanto assim que em 1740 o visitador, Pe. Lino Gomes Corrêa, que nesta Ribeira já estivera em 1735, quando obrigou que se fizesse uma doação a Capela de N. S. do Rosário do Riacho dos Guimarães, sob pena de ficar interdita, encontrando aqui melhores condições para o Desenvolvimento de um povoado, ordena que se faça uma matriz, diz o Pe. João Ribeiro Pessoa, “este logar da Caissara” fazenda do capitão Antônio Rodrigues Magalhães e de sua mulher Quiteria Marques de Jesus, que doaram para o patrimônio da nova matriz de N. S. da Conceição cem braças de terra em quadrado.
Em vista do que o Pe. Antônio de Carvalho e Albuquerque, natural de Iguarassú, por ordem do bispo de Olinda, Frei José de Santa Teresa, deu inicio a construção da matriz no ano de 1746, servindo, então, como matriz a capela de N. S. do Rosário do Riacho dos Guimarães desde 1734.
Com o nome de Vila Distinta e Real de Sobral, o ouvidor Carneiro e Sá erigiu, a 5 de julho de 1773 em vila a primitiva povoação de Caiçara, que mais tarde foi elevada a cidade pela Lei Provincial nº 224, de 25 de janeiro de 1841, com o título de Fidelíssima Cidade de Januária do Acaraú, lei revogada pela de nº 224 de 25 de outubro de 1842, a qual restabeleceu a antiga denominação de Sobral.
Formação das elites católicas, círculos operários e até partidos políticos, como foi o caso da Liga Eleitoral Católica (1932), que se instalou em Sobral (22 de novembro de 1932) com a participação direta de Dom José, que entra em confronto com a oposição liderada pelo juiz José Saboya, tendo dom José saído vitorioso dessa disputa, usando como pseudônimo Chico Monte, de quem seria aliado por muito tempo.
A Sedição de Sobral - 1840

O senador José Martiniano de Alencar, presidente do Ceará, chegou em Sobral no dia primeiro de dezembro de 1840, hospedando-se no palacete do seu amigo senador Francisco de Paula Pessoa, que depois foi o Palácio Episcopal e hoje é o Colégio Sat’Ana.
Viera com alguma força para induzir o tenente coronel Francisco Xavier Torres entregar o comando da Força Pública, o que até então não tinha querido fazer, a fim de evitar uma revolta, que se receava, das tropas enviadas para combater os Balaios.
Surgiram então em várias partes da Província sedições contra a administração, aliás muito profícua, do senador Alencar, começando por S. Bernardo, onde os insurgentes prenderam algumas autoridades e se apoderaram da Vila a vinte e três de novembro daquele ano. O fim era depor o presidente e substituí-lo pelo Dr. Miguel Fernandes Vieira, chefe da oposição.
A sedição em Sobral começou na noite de onze de dezembro, sendo o palacete dos senador Paula alvejado pela força ao mando do tenente coronel Francisco Xavier Torres, empenhando-se um combate nas ruas da cidade, em que foram mortos quatro soldados e feridos oito, tendo a gente da legalidade dois soldados mortos e cinco feridos.
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General Tibúrcio em Sobral
Uma memorável manhã, Sobral amanheceu engalanada. Faziam justamente 30 anos que o pequeno Tibúrcio o humilde moço desconhecido, de origem obscura, sem possuir nome nem fortuna, deixava esta mesma cidade, e que agora voltava coberto de louros e glória.
Tibúrcio trazia a sua honrosa visita a Sobral, onde possuía ainda parentes e um considerável número de amigos e admiradores.
A sua visita fora anunciada previamente, dando lugar, assim, para que a população da cidade-moça o pudesse receber galhardamente, tal como fazia jus o bravo soldado que tão heroicamente defendera o patrimônio brasileiro na famosa guerra do Paraguai.
Uma numerosa caravana de cavaleiros partira de Sobral às primeiras horas dodia, ao encontro do ilustre visitante. Eram cidadãos da mais alta representação social da terra. O encontro se deu a cerca de duas léguas distante de Sobral.
A 9h30, o general Tibúrcio Ferreira de Sousa, garbosamente montado e seguido do numeroso séquito, fazia a sua entrada triunfal, como um dos mais insignes generais brasileiros, na mesma cidade, em que há trinta anos, chegava anônimo e desconhecido.
O primeiro contato do general em Sobral foi a praça que tinha o seu nome: “Praça General Tibúrcio”, sendo ali aclamado por imensa multidão. Aquele logradouro público havia recebido caprichosa ornamentação.
O ilustre visitante, juntamente com os seguidores e sob as notas entusiásticas do Hino Nacional encaminhou-se pela Rua Marquês de Herval (depois da Rua da Aurora, hoje Domingos Olímpio), onde havia seus manifestantes erguido um Arco de Triunfo, onde se entrelaçavam as bandeira e francesa com esta inscrição: “O Brasil e a França ao General Tibúrcio”.
Ali foram erguidos entusiásticos vivas a Tibúrcio, ao Brasil e a França.
A grande comitiva acompanhou-o dali até a residência do capitão Ferreira de Arruda, primo de Tibúrcio.
À noite foi promovida em honra de Tibúrcio, uma passeata que foi muito concorrida e que, partindo da Praça General Tibúrcio, seguia até a Praça da Bandeira, acompanhada de música local, indo parar em frente à residência do capitão Vicente Ferreira Arruda, onde se fizeram ouvir aplaudidos tribunos doutores Antonio Ibiapina e Raimundo de Arruda, falando também, nessa ocasião, o ilustre homenageado.

Os escravos em Sobral

Eram bastante numerosos e vinham de Pernambuco, Maranhão e Bahia. Os senhores não costumavam praticar contra eles os horrores de que estão cheias as crônicas do tempo.
Em agosto de 1881 havia no Ceará 24.193 escravos, dos quais Sobral tinha 1.984. Havia, contudo, alguns de coração endurecido e mau, que mandavam açoitá-los cruelmente e depois retalhar-lhes as nádegas e sobre as feridas punham sal, aumentando indizivelmente as torturas, que padeciam aqueles indefesos cativos.
Muitos enforcavam-se para abreviar os sofrimentos, e ainda há em Sobral quem possa repetir os nomes de dois senhores, verdadeiros verdugos, que assistindo aos açoites, tomavam o pulso do infeliz escravo e, desapiedadamente diziam: “Aguenta ainda tantas retalhadas!”
Tinham os negros seus dias de folgas na festa tradicional dos Reis Congos que haviam trazido da Angola, como diz Pedro Calmon: “É preciso deixar bem acentuado que muito embora a crudelíssima disciplina da família antiga, que penetrava até as escolas, o escravo do Ceará não era o mesmo mártir da lavoura do sul. Não conhecia eito e a senzala dos latifúndios; fazia tão somente de domésticos, em contato imediato com o seu senhor.

ANTIGO PRÉDIO DA CADEIA - ONDE FUNCIONA HOJE A CÂMARA MUNICIPAL DE SOBRAL